quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O ViAjAnTe





Eu sou um poeta ambulante

Muito inconstante
Que enxerga no fracasso
A oportunidade de tentar
Outra vez mais.



Que chora, que ri
E com a brisa do vento
As lágrimas secam.
E sem nenhum pudor
Vou despindo-me de toda dor.



As folhas caem.
O vento as leva.
Nascem outras no lugar.



Eu entro no barco
Vou remando
Olhando pra frente.
Lugares conheço.



Desço do barco
Pego o trem
Eu começo a perceber
Que da janela a vida corre.



Ao longo da viagem
Os olhos ficam cansados
Minhas mãos precisam tocar
Preciso experimentar algo novo
Desafiador, simples
Tanto faz



Ajudo aquela senhora
Ajudo aquele senhor
E um sorriso eu recebo
Ai percebo,
Que o coração está cheio
Mas não na sua totalidade.



Então, continuo a seguir viagem
Vou em busca do simples
Na certeza de encontrar o desafiador.

3 comentários:

  1. Hoje venho apenas desejar-lhe

    Bom Natal.

    Um abraço

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  2. Oi Bruno;

    uma pena não ter visitado seu blog antes viu....

    Adorei,você escreve muito bem.

    Consegue expressar todos os seus sentimentos em palavras,e palavras simples e singelas que agradam o leitor.

    Parabéns,ganhou uma fã!!!

    Bjos!!!

    Dani Andrade.

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  3. Olá!

    Gostei bastante das suas poesias, e nem sou muito fã desse estilo de literatura.
    Achei legal também o fato de vc associar fotos... facilita a imaginação!

    Abraço

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