Eu sou um poeta ambulante
Muito inconstante
Que enxerga no fracasso
A oportunidade de tentar
Outra vez mais.
Que chora, que ri
E com a brisa do vento
As lágrimas secam.
E sem nenhum pudor
Vou despindo-me de toda dor.
As folhas caem.
O vento as leva.
Nascem outras no lugar.
Eu entro no barco
Vou remando
Olhando pra frente.
Lugares conheço.
Desço do barco
Pego o trem
Eu começo a perceber
Que da janela a vida corre.
Ao longo da viagem
Os olhos ficam cansados
Minhas mãos precisam tocar
Preciso experimentar algo novo
Desafiador, simples
Tanto faz
Ajudo aquela senhora
Ajudo aquele senhor
E um sorriso eu recebo
Ai percebo,
Que o coração está cheio
Mas não na sua totalidade.
Então, continuo a seguir viagem
Vou em busca do simples
Na certeza de encontrar o desafiador.
Hoje venho apenas desejar-lhe
ResponderExcluirBom Natal.
Um abraço
Oi Bruno;
ResponderExcluiruma pena não ter visitado seu blog antes viu....
Adorei,você escreve muito bem.
Consegue expressar todos os seus sentimentos em palavras,e palavras simples e singelas que agradam o leitor.
Parabéns,ganhou uma fã!!!
Bjos!!!
Dani Andrade.
Olá!
ResponderExcluirGostei bastante das suas poesias, e nem sou muito fã desse estilo de literatura.
Achei legal também o fato de vc associar fotos... facilita a imaginação!
Abraço